Se eu pudesse dizer
O que nunca te direi
Tu terias que entender
Aquilo que nem eu sei

Fernando Pessoa

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A Educação e as Crianças Índigo

A Educação é parte integrante da nossa evolução.  
Para bem educar devemos ter presente a existência de novas vibrações, novos interesses e novos valores que invadem a nossa sociedade e especialmente as nossas crianças e jovens.

Etimologicamente a palavra educação deriva do latim e significa “conduzir de dentro para fora”, é exteriorizar o que o meu coração deseja.   

Educar não é o mesmo que ensinar, embora ensinar faça parte da acto de educar. 

Considero a educação como um acto abrangente que implica a existência de empatia e partilha entre dois seres. Somos simultaneamente, e a toda a hora, educadores e educandos. 

Estamos constantemente a despertar e a motivar, numa dinâmica criativa de saberes, evolutiva e indispensável ao nosso “upgrade” energético.

Como mãe de duas crianças “especiais” deparo-me constantemente com desafios educativos que me levam a questionar-me, a empatizar, a educar-me…

O mundo das crianças é cheio de criatividade, de magia, de simplicidade, de pureza, de ternura, de intuição, de sensibilidade, de alegria, de aventura, de atrevimento, de sonho e de encantamento. 

E o mundo dos adultos? Como é? Se educar é simplesmente empatizar não terá o nosso mundo de se assemelhar ao mundo das crianças?

Deparo-me frequentemente com desafios educativos, com dúvidas, com ensinamentos. Meus filhos educam-me a toda a hora e a aprendizagem nem sempre é fácil. 

Mas estas crianças chamadas de “Crianças do Novo Mundo” são seres fabulosos. 
Elas são catalisadores que desencadeiam as reacções necessárias para a transformação. Estou a falar das “Crianças Índigo”, “Crianças Cristal”, “Crianças Arco-íris”, etc.

As “Crianças Índigo” possuem uma estrutura cerebral capaz de utilizarem simultaneamente as potencialidades do hemisfério direito e do hemisfério esquerdo, pelo que elas conseguem ir muito mais além do plano racional e intelectual, desenvolvendo capacidades espaciais, intuitivas, criativas e espirituais.

Em termos educativos estas crianças necessitam de um ambiente propício para poderem desenvolver todas as suas potencialidades ajudando-nos num futuro próximo a mudar muita coisa que precisa ser mudada no mundo em que vivemos, nomeadamente a diminuir a distância existente entre o pensar e o agir.
Elas exigem do ambiente à sua volta certas características que não são comuns nas sociedades actuais.

Estas crianças são identificadas pelo seu espírito guerreiro, que quebra com o que se encontra instituído.
Mas simultaneamente são crianças inteligentes, sensitivas, intuitivas, com tendência hiperactiva, perceptivas, que compreendem facilmente as leis universais. 
São muito criativas e possuem uma memória privilegiada (por vezes falam de vidas passadas com toda a naturalidade) e são dotadas, como referem alguns autores, de uma espécie de “inteligência espiritual”. 
Quando o assunto não lhes interessa podem apresentar características de défice de atenção, mas se, pelo contrário, algum tema lhes desperta a atenção, entregam-se apaixonadamente e passam horas atentas e envolvidas em novas descobertas.

Vários autores referem que podem distinguir-se 4 tipos de crianças índigo: 
  • as humanistas (líderes), 
  • as conceptuais (cognitivas ou intelectuais),
  • as artistas (portadoras grande sensibilidade e intuição)  
  • as interdimensionais (globalmente sobredotadas mas com potencialidades espirituais invulgares).

Na educação destas crianças é fundamental que exista uma só escola e uma só educação. O complexo processo educativo, para atingir os seus plenos objectivos deve fazer um compromisso com todos os seus intervenientes que em conjunto devem-se envolver em uníssono: pais, professores, alunos.

Um sistema de educação alternativo e muito conhecido é o da Pedagogia Waldorf que explica de uma forma harmoniosa a relação existente entre o processo íntimo do desenvolvimento da criança e do jovem e as modificações sofridas pelo homem em sua evolução histórica, pois ajuda a criança a passar por um processo evolutivo de crescimento, amadurecimento e consciencialização progressivos até atingir a maturidade. 
Para isso promove um acompanhamento adequado com respeito pela sua individualidade e criatividade, para que floresça e desabroche livremente em todas as suas vertentes.

Mas como reconhecer uma Criança Índigo?
É fácil identificar um Índigo pela sua sensibilidade, criatividade, espiritualidade e padrões gerais de comportamento. 
Como crianças, elas se parecem com todas as outras crianças, embora sejam frequentemente bonitas e com olhos penetrantes. 
São sempre altamente inteligentes e cheias de perguntas e exigências. 

Têm muita energia, são muito activas, têm muita força de vontade e uma forte convicção do seu próprio valor e importância. Sabem que são especiais e que estão aqui para fazer alguma coisa significativa. 

Possuem amigos “imaginários” e adoram fadas e golfinhos.

A inteligência excepcional das crianças índigo pode ser exasperante para os adultos. Ninguém lhes dirá o que fazer, elas quererão debater e negociar cada instrução, cada ordem. 

Até que os pais aprendam que estão sendo ensinados e aprendam a respeitar o direito de escolha da criança e honrar essa escolha, eles continuarão a ser confrontados com lutas de poder e batalhas de força de vontade. 

A forma mais correcta de lidar com um Índigo é de estar disposto a negociar, explicar, dar-lhe escolhas. Ordens como “Faz assim porque eu estou mandando” só produzirão hostilidade e indiferença. 

Os Índigos geralmente não gostam da escola tradicional. Ficam entediados pelo passo vagaroso e pelas tarefas repetitivas.

Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou a serem simplesmente ouvintes. 

São hiperactivos, distraem-se com facilidade, tendo baixo poder de concentração. 

Têm alta sensibilidade, não conseguem ficar quietos ou sentados, a menos que estejam envolvidos em alguma coisa do seu interesse. 

Por serem orientados pela parte direita do cérebro, quando adultos, são geralmente atraídos por actividades e ocupações que usam o hemisfério direito, como a música, a arte, a escrita, a espiritualidade. 

Adoram cristais, Reiki, meditação e yoga. 

São intensivamente leais aos seus amigos, acreditam em honestidade e comunicação nas relações. 

Ficam frequentemente desconcertados com a desonestidade, a manipulação e outras formas de comportamento egoísta.

Uma das características-chave dos Índigos é frequentemente a sua ira. As figuras de autoridade não conseguem nada com elas. 

Num nível profundo, elas não reconhecem a autoridade. Sabem que somos todos iguais e por isso ficam irritados, furiosos mesmo, com aqueles que se comportam ditatorialmente, quer sejam pais, professores ou patrões.

São muito compassivos, amam os animais e qualquer forma de vida; têm muitos medos, como medo da morte e perda dos seres amados. 

Se experimentam muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente.

Estas crianças estão aqui para nos ajudar na transformação do mundo. Portanto nós precisamos aprender com elas, principalmente escutando-as e observando-as. As Crianças Índigo são verdadeiros presentes para os pais, para o planeta e para o universo.


Alguns links para websites cujo tema é as "Crianças Índigo":


http://www.indigochild.com/
http://www.metagifted.org/topics/metagifted/indigo/
http://www.greatdreams.com/indigo.htm
http://kryon.com/k_37.html
http://www.indigokinder.de/die_indigo_kinder_espanol.htm
http://www.faroldeluz.hpg.ig.com.br/Indigo.htm
http://www.brasil.discovery.com/features/000717nuevos/nuevos.html
http://www.geocities.com/elclubdelosninosindigo/
http://www.ciudadfutura.com/rutasdelalma/indigo/niñosindigo.htm
http://conates.tripod.com.ve/ninos_indigo/id4.html